sexta-feira, novembro 04, 2005

Mas porque somos tão insaciáveis???




Pois é. Aqui está uma boa questão.




Nunca nos contentamos com nada, ou então contentamo-nos com muito pouca quantidade de coisas. São poucas as pessoas que se sentem na total satisfação. Ora estamos bem, ora estamos mal, por vezes em estado de normalidade... mas, alguém me sabe dizer o que é essa normalidade, acredito que não exista defenição possível.

Somos um ser destrutivo de muita coisa seja para bom ou para mau. Insaciáveis? talvez.

Em relação às paixões, no princípio é tudo muito lindo maravilhoso, quase comparável ao paraíso, ai és tão lindo(a), gosto tanto de ti, diria que uma idealização de perfeição.
Isso até chegar a hora em que realmente começamos a perceber a verdadeira realidade, os defeitos... Ora é porque ele(a) não é nada do meu género, não devia ser assim; ora é porque afinal a unha do pé direito é defeituosa; ora é porque realmente és mesmo um(a) grandessísimo(a) filho(a) da puta, mas porque não dei conta?!
E agora... estamos perante um Dilema (ou até não) como aqueles muito frequentes na adolescência (eh, eh, eh), .
O que acontece? (poderá acontecer muita coisa ou até nada), ora vejamos:

1º- Bem habituamos-nos e tal, tambem não quero ter muito mais trabalho agora ter de conhecer mais alguém e passar por este processo todo, deixa-me mas é tar, que assim até tou bem; e lá se continua.
2º- Variadas discussões até mais não, o que poderá vir daí?!
3º- Epá vai mas é dar uma volta.
4º- Ele(a) até não é nada do meu género, tem a unha do pé direito defeituosa, e realmente é mesmo um(a) grandessísimo(a) filho(a) da puta, mas Eu Amo aquele(a) gajo(a).
5º- Aceitar a realidade de nós próprios e dos outros e saber conviver harmoniosamente.
Esta última é impossível para muitas pessoas.

E amor? Muito discutível e bastante ambíguo.

À pouco tempo soube o que era o Zahir- algo que, uma vez tocado ou visto, nunca é esquecido, e vai ocupando o nosso pensamento até nos levar à loucura. Quando percebi o seu sentido, pensei hmmm... já tive o meu Zahir, mas não, enganei-me, afinal não estou louca.

Nunca saberemos se somos normais, será que, aos que nós chamamos de loucos é que estarão no verdadeiro estado de normalidade??